Motos em metade das mortes

O Tempo

Número já supera o de 2011; polícia acredita que existe muita imprudência

A maioria dos acidentes acontece quando as motos transitam nos corredores entre os carros

Os motociclistas representam metade das mortes registradas no Anel Rodoviário de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), dos 25 óbitos que ocorreram na via entre janeiro e setembro deste ano, 13 foram de motoristas sobre duas rodas. O número já é maior do que o registrado em 2011, quando dez pessoas morreram pilotando motos.
Na avaliação do comandante de policiamento do Anel, tenente Geraldo Donizete, o número é alto e poderia ser menor se não fosse a imprudência deles mesmos. "Falta cuidado por parte dos motoqueiros. A maioria dos acidentes é fatal com essas pessoas e, naturalmente, elas estão mais expostas. O motorista tem o carro como escudo. No caso do motoqueiro, é o próprio corpo. A maioria dos acidentes acontece quando as motos transitam nos corredores entre os carros".
O motociclista Luiz Carlos Santos, 27, trafega pela avenida diariamente fazendo entregas. Há dois meses, ele sofreu um acidente quando tentava ultrapassar um caminhão e quase foi prensado por um carro. "Levei um susto muito grande e, por pouco, não saí muito ferido. Só tive arranhões. A culpa é das duas partes. Por um lado, o Anel é muito perigoso e precisa de obras. Por outro, os motoristas estão sempre apressados", disse.
Segundo o tenente, o trecho mais preocupante é entre o KM 1, no bairro Olhos D’Água, e o KM 8, que passa sobre a avenida Amazonas. Ele afirma que a polícia faz campanhas educativas, mas é preciso uma mudança de postura. "Atualmente, criou-se uma ideia de que o motoqueiro tem que passar na frente de todo o mundo. Ele tem que cumprir prazos rígidos", afirmou.

Risco
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas e Ciclistas de Minas Gerais, Rogério dos Santos Lara, o Anel é uma das vias mais perigosas para se transitar.
"O risco para os motociclistas é muito grande, principalmente por causa do número elevado de caminhões. Acredito que faltam sinalização, a revitalização e mais iluminação no Anel", ressaltou. Ele acredita que a impunidade para motoristas que matam na via também estimula manobras arriscadas.
O último óbito no Anel foi de uma motociclista de 31 anos. Ela trafegava no corredor de trânsito entre um caminhão e um carro quando teve a roda atingida pelo veículo pesado, no último dia 5. O acidente foi na altura do viaduto São Francisco, na região Noroeste da capital.

Análise revela ranking do número de mortes causadas por acidentes em cada estado brasileiro

Mariana CzerwonkaPortal do Trânsito

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Fonte: Criança Segura

Um estudo encomendado pela ONG CRIANÇA SEGURA revelou as principais causas de mortes acidentais, de crianças menores de 15 anos segundo os estados brasileiros. A análise mostrou, entre outros resultados, que a taxa de mortalidade do Brasil (10,6 por cem mil habitantes da idade) foi superada por grande parte dos estados e apontou os acidentes de trânsito e os afogamentos como os principais responsáveis pelos óbitos de crianças até 14 anos.

Para a pesquisa, foram consultados números oficiais do Ministério da Saúde, disponíveis no DATASUS, do ano de 2007, período mais atual disponibilizado pelo banco de dados. A análise foi conduzida pela Dra. Maria Helena de Mello Jorge e Dra. Sumie Koizumi, pesquisadoras da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Sabe-se que alguns estados notificam os dados de mortes de forma mais criteriosa e específica e outros ainda estão melhorando a sua capacidade para isso. Essas características de cada estado podem interferir nos resultados, fazendo com que tenham números maiores sendo que, na verdade, a notificação é que foi feita de forma mais adequada. Por isso, a CRIANÇA SEGURA não pretende com essa divulgação denunciar e sim mostrar a realidade dos números para chamar a atenção para a importância de se trabalhar políticas públicas de melhoria de notificação e de prevenção aos acidentes.

Segundo os dados, 5.324 crianças morreram em 2007 vítimas de acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, acidentes com armas de fogo e outros. Os acidentes representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.

Principais resultados: No Brasil, a taxa de mortalidade de menores de 15 anos por acidentes foi de 10,6 (por cem mil habitantes). Essa taxa foi superada pela maioria dos estados. As cindo unidades que apresentaram as maiores taxas foram: Tocantins (21,9); Roraima (20,2); Mato Grosso (16,3); Amapá (15,5) e Mato Grosso do Sul (15,0). Os cinco estados que apresentaram a menor taxa foram: São Paulo (8,1); Rio Grande do Norte (8,8); Bahia (9,0); Minas Gerais (9,4) e Ceará (9,7).

Análise por estados: o afogamento foi o acidente que mais apareceu em primeiro lugar no ranking levando em conta os sete estados da região Norte. Este acidente foi a primeira causa de morte de crianças até 14 anos, por acidentes, no Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Em Tocantins e Rondônia, os acidentes de trânsito ocuparam o primeiro lugar. Queimaduras, sufocações, envenenamentos com picadas de animais, com plantas e quedas também apareceram entre as outras causas principais.

Na região Nordeste, o acidente de trânsito predominou em primeiro lugar no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Maranhão, sendo que neste último estado, empatado com afogamentos. Na Bahia, a principal causa foi o afogamento isoladamente. Entre as outras causas apareceram as quedas, sufocações, queimaduras e outros.

O acidente de trânsito também foi o principal responsável pela morte de crianças até 14 anos, por acidentes, em três estados da região Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas no Espírito Santo, o afogamento ocupou o primeiro lugar no ranking. Para os estados que tiveram o acidente de trânsito como causa principal, o afogamento apareceu como causa secundária com exceção do Rio de Janeiro onde a sufocação ocupou o segundo lugar.

Na região Sul, o acidente de trânsito predominou em primeiro lugar nos três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A sufocação e afogamento apareceram como segunda a terceira causa, respectivamente, no caso do PR e RS. Somente em Santa Catarina que o afogamento ocupou o segundo posto e a queimadura, o terceiro.

Mais uma vez, o trânsito foi o grande vilão. Na região Centro-Oeste, este acidente apareceu em primeiro lugar nos três estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal. O afogamento também foi a segunda principal causa em GO, MT e DF. No Mato Grosso do Sul, foi a sufocação que ocupou este posto.

Mais sobre estes acidentes: ao considerar o total de acidentes fatais com crianças em 2007 (5.324), o trânsito representa a principal causa. Foram 2.134 mortes, sendo que 44% corresponderam aos atropelamentos, 28% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 6% na condição de ciclista e os 22% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito. Os afogamentos representam a segunda causa de morte no ranking. Foram 1.382 mortes de crianças até 14 anos por afogamento em 2007. A maior parte destes acidentes acontece em águas abertas, como mares e rios. Mas os riscos podem estar no ambiente doméstico, nas piscinas, nas banheiras, bacias e baldes, caixas d’água, etc. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam grande perigo. Em 2007, 701 crianças até 14 anos morreram vítimas de sufocações, acidente que ocupa a terceira posição do ranking geral de mortes por acidentes. Esta é inclusive a principal causa de morte acidental de crianças de até 1 ano no Brasil. Até os 4 anos de idade, a criança fica muito exposta à este acidente pois é nesta fase que ela inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos - tato, audição, paladar, visão e olfato. Nesta etapa da vida, é muito comum que os pequenos levem tudo à boca e por isso é preciso ficar atento.

Uso da cadeirinha no carro salva uma criança por semana no Brasil

Mariana CzerwonkaPortal do Trânsito

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Estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre setembro de 2010 e agosto de 2011, 227 crianças de 8 anos morreram em acidentes de carro

 BRASÍLIA - O número de crianças de até 8 anos mortas em acidente de trânsito caiu 23% no primeiro ano de vigência da lei da cadeirinha no País. Estudo feito pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no registro de óbitos, mostra que entre setembro de 2010 e agosto de 2011 227 menores de 8 anos morreram em acidentes de carro. Entre setembro de 2009 e agosto de 2010, foram 296 - ou seja, pelo menos uma morte de criança a menos por semana.

 "A relação entre a lei e a queda dos indicadores é evidente", avaliou nesta terça-feira, 16, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Para ele, a lei ajudou a reverter uma tendência de aumento de óbitos nessa faixa etária, identificada entre 2005 e 2010. Nesse período, o número de mortes saltou de 238 para 296. "O crescimento era registrado ano a ano, algo que foi invertido depois da lei da cadeirinha." Padilha argumenta que, além de a cadeirinha oferecer mais segurança para as crianças, o debate em torno da nova lei e o aumento da fiscalização levaram motoristas a adotar uma postura mais cuidadosa.

 "Quando regras de trânsito se tornam mais rigorosas, há uma melhora significativa dos indicadores", avalia. Padilha ainda cita como exemplo o impacto inicial da lei seca nos registros de morte. "Naquela época, a redução também foi significativa."

 O Ministério da Saúde deve continuar monitorando o número de mortes entre crianças no trânsito. Pesquisa semelhante já é feita com números deste ano. "A tendência é de haver uma acomodação dos indicadores, daí a necessidade de não se afrouxar a fiscalização", completa.

 A chamada lei da cadeirinha exige o uso de dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos. Crianças de até 12 meses devem ser transportadas no bebê conforto. De 1 a 4 anos, devem viajar em cadeirinhas. Já entre 4 e 7 anos e meio, o ideal é que utilizem o booster - assento elevatório.

 

Morte de crianças no trânsito cai 23% após Lei da Cadeirinha, diz governo

Ipea comparou períodos que antecederam e sucederam resolução. Lei da Cadeirinha entrou em vigor em 1º de setembro de 2010.

 

Do G1, em São Paulo

Estudo divulgado nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Saúde aponta que no primeiro ano de vigência da “Lei da Cadeirinha”, que obriga o reforço da segurança no transporte automotivo de crianças, houve queda de 23% no número de mortes de menores com até dez anos que viajavam de automóvel ou caminhonete em comparação ao ano anterior.
O levantamento, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), afirma que entre setembro de 2010 e agosto de 2011, primeiros 12 meses da lei em vigor, foram registrados 227 óbitos desse tipo. Já entre setembro de 2009 e agosto de 2010, época que antecedeu a resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), houve 296 mortes de crianças.
Entre setembro de 2005 e agosto de 2011, houve 1.556 óbitos de crianças com até dez anos. Uma comparação feita com a média anual de mortes de crianças que ocupavam carros nesse período (267,9) aponta queda de 15% na taxa de mortalidade.
Maior parte das mortes ocorreram aos finais de semana A pesquisa do Ipea aponta também que no período de setembro de 2005 a agosto de 2011, a maior parte das crianças que morreu tinha até 2 anos de idade (32,10%). Já a maioria dos acidentes fatais com vítimas crianças ocorreu aos sábados e domingo (42,5%).
Os dados fazem parte da campanha "Projeto Vida no Trânsito", do governo federal, que tem o objetivo de realizar ações para reduzir lesões e óbitos no trânsito até 2020. O levantamento do Ipea foi feito pelas pesquisadoras Leila Garcia, Lúcia de Freitas e Elisabeth Duarte.
A Lei da Cadeirinha entrou em vigor em 1º de setembro de 2010 e obriga o uso de dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos que levem crianças com até oito anos de idade. O desrespeito rende ao condutor sete pontos na carteira de habilitação, multa de pouco mais de R$ 191 e a apreensão do veículo.

 

Especificações A regra do Contran sobre cadeirinhas utiliza faixas etárias para indicar o equipamento mais adequado: - bebê conforto deve ser usado por crianças de até 1 ano; - cadeirinha deve ser usada de 1 a 4 anos; - assento de elevação é para crianças de 4 a 7 anos e meio; - banco de trás, só com cinto de segurança, é indicado às que têm de 7 anos e meio a 10 anos, com 1,45 m de altura, no mínimo.

O Inmetro, ao certificar os produtos, dividiu-os em grupos de acordo com o peso, altura e idade: - grupo 0: crianças de até 10 kg, 0,72 m de altura, 9 meses - grupo 0+: até 13kg, 0,80 m de altura, 12 meses - grupo 1: de 9 kg a 18 kg, 1m de altura, 32 meses - grupo 2: de 15 kg a 25 kg, 1,15 m de altura, 60 meses - grupo 3: de 22kg a 36 kg, 1,30 m de altura, 90 meses


 

Diretor do Denatran destaca importância do 16ª Check-Up de Motos para prevenir motociclistas quanto aos riscos no trânsito

 

 

 

O Diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Júlio Arcoverde, destacou nesta quarta-feira (19/09), na abertura da 16ª edição Check-Up de Motos, em Brasília (DF), a importância do evento para prevenir os motociclistas sobre a importância de rodar com segurança e os riscos no trânsito.

“Em meia década o número de motocicletas aumentou e o os acidentes crescem de maneira assustadora. Por isso, a responsabilidade do Denatran, em criar eventos como esse, para mostrar as questões necessárias de segurança das motos”, afirmou ele, que representou o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Promovido pelo Ministério das Cidades em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o Check-Up de Motos faz parte das ações do ministério na Semana Nacional de Trânsito, que acontece até o próximo dia 25. Também foram entregues, no local, as cartilhas “Motociclistas Conscientes”, com dicas de educação no trânsito.

No discurso, Arcoverde afirmou, ainda, que com o crescente número da frota de motos no país, atualmente quase 20 milhões, ações como essa são fundamentais para preservar vidas no trânsito. Ele lembrou a recente regulamentação do curso de especialização para motofrentistas e mototaxistas, que prevê o aumento das medidas de proteção e dicas em vias de circulação. “No curso são abordados temas de fundamental importância para a segurança no trânsito”, disse.

Por fim, o diretor do Denatran reforçou a importância do check-up de motos e explicou que o bom estado de conservação dos itens de segurança está diretamente ligado a diminuição de acidentes. “Peço que aproveitem esse evento para absorver o maior número de informações possíveis e depois disso possam exercer o papel ativo na educação no trânsito”, observou.

O presidente da (Abraciclo), Marcos Zaven Fernanian, explicou que a moto é considerada o mais importante componente da estrutura de transporte no país. “É o principal veículo de inclusão social, mais acessível e de manutenção econômica. As motos são consideradas adequadas a quem busca sua primeira oportunidade de locomoção própria, em localidades em que isso é imprescindível”, explanou.

Os motociclistas que visitarem a 16ª edição Check-Up de Motos terão 21 itens do seu veículo analisados, como a parte elétrica, níveis de folga nos pedais, e desgaste dos pneus, que passarão pelo crivo de especialistas. Enquanto é feita a revisão, os motociclistas assistem a vídeos de educação no trânsito, saboreiam lanches, ganham brindes (troca de óleo e um kit da Abraciclo) e participam de sorteios de capacetes, pneus, kit de transmissão, mochilas, capa de chuva, jaquetas de marca, dentre outros.

Para o visitante não sair apenas com o aprendizado teórico, um simulador coloca o motociclista em situações repentinas no trânsito: uma criança que atravessa a rua em busca de uma bola, um pedestre na faixa, a porta do carro que abre em um momento inapropriado.

Karine Sousa

ASSESSORIA DE COMUNCIAÇÃO SOCIAL DO MINISTÉRIO DAS CIDADES

 

 

 

Motofretistas e mototaxistas terão até fevereiro para realizarem curso de capacitação

 

 

 

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu, nesta quinta-feira (02/08), que os motofretistas e mototaxistas terão até fevereiro de 2013, para realizarem curso de capacitação, conforme previsto na Resolução 350/2010.

Como a maioria dos condutores ainda não conseguiu se adequar às novas regras, os conselheiros resolveram prorrogar a data de fiscalização, quanto a obrigatoriedade do curso especializado, que teria início no dia 04 de agosto deste ano, como previsto na Resolução nº 358/2010.

Além da modificação no prazo de fiscalização deste curso, ficaram decididas duas outras importantes alterações. A primeira aumentou o rol de entidades que poderão oferecer os cursos especializados, incialmente, só realizados pelos Departamentos Estaduais de Trânsito e pelo Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). Agora, os cursos poderão ser promovidos também pelos Centros de Formação de Condutores (CFCs) e por entidades de ensino, desde que comprovada a capacidade técnica necessária.

A segunda alteração definiu que o curso pode ser realizado tanto de forma presencial, quanto por ensino à distância (semi-presencial), com o objetivo de facilitar o acesso dos motoristas ao treinamento.

Todas as alterações serão publicadas em resoluções no Diário Oficial da União desta sexta-feira (03/08).

Publicado em 15 de outubro de 2012

Código do Renavam ganhará dois dígitos a partir de 1º de abril de 2013

 

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informa que o código do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) - número único atribuído a cada veículo emplacado - passará a ter 11 dígitos, a partir 1º de abril de 2013.

Essa alteração está sendo feita em razão da numeração estar próxima do limite máximo. Atualmente, o Renavam é composto por nove dígitos e essa modificação não altera seu módulo de cálculo. Os números antigos terão acrescidos zeros à esquerda e não serão alterados.

Desde março deste ano, a equipe do Denatran está tratando da mudança com os Departamentos Estaduais de Trânsito e demais parceiros, para que a modificação ocorra sem problemas. O início dos testes está marcado para 1º de fevereiro de 2013.

O Renavam conta com diversas informações, sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características originais do veículo. Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo, por exemplo, o órgão executivo de trânsito consulta o cadastro do Renavam.

 

Bruno Romeo

 

 

 

campanha permanente de trânsito

 

A cerimônia de lançamento da nova campanha permanente de conscientização no trânsito, que faz parte do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes - Parada: Um Pacto pela Vida – contou com a participação de diversos artistas e esportistas que, junto com o Governo Federal, abraçaram a causa.

Parada, lançado em maio de 2011, é a resposta do Brasil à Organização das Nações Unidas, que instituiu o período de 2011-2020, como “Década de Ações de Segurança no Transito”. O objetivo é reduzir em 50% os acidentes no mundo.

Uma das celebridades presentes no evento foi o apresentador do programa CQC, Marcelo Tas, que ressaltou a importância da reflexão sobre crimes de trânsito que envolva a embriaguez ao volante. “É fundamental estarmos engajados nessas ações. Isso faz com que a população também acredite na causa. A sociedade só acredita naquilo que ela vê que é verdadeiro. Por isso, estamos aqui, para provar que o Pacto pela Vida é algo sério e fundamental para revertermos esse quadro”, ressaltou.

Atualmente, ele apoia, também, a campanha “Não foi acidente”. Após o evento, ele autografou a camiseta oficial do Parada e agradeceu o convite do ministro Aguinaldo Ribeiro. “Estou aqui hoje, no Palácio do Planalto, a convite do Ministro das Cidades, para algo que eu acredito muito que é a conscientização pela redução de acidentes. Estou muito honrado em participar dessa campanha e vamos todos aderir a esse Pacto pela Vida. Eu e o programa CQC estamos juntos nessa”, afirmou.

Outra personalidade que aderiu ao Parada foi a cantora Paula Fernandes. Ela se colocou à disposição para participar das ações que serão desenvolvidas: “Eu sei que uma das minhas funções é levar essa mensagem para o meu público também”, disse.

Muito sensibilizada com a campanha, a cantora destacou a importância da mobilização contra o alto índice de mortalidade no trânsito. “Eu viajo muito por esse Brasil e, sei como é. Já passei por algumas situações muito difíceis e complicadas. Por isso, eu acredito que é uma questão de educar os filhos, e de uma educação que começa em casa”, observou.

Paula Fernandes acredita que se todo mundo fizer a sua parte é possível atingir a meta de reduzir em 50% os acidentes no país. “Depende da gente. Se cada um fizer a sua parte pequena, eu sei que no final teremos um resultado excelente”, afirmou a cantora.

Representando os atletas, estiveram presentes os ex-jogadores de vôlei Virna e Nalbert. “Vamos ter consciência e criar responsabilidade no trânsito. Como foi falado aqui hoje, é um Airbus por dia de gente que morre nas estradas do Brasil. Vamos unir forças para diminuir esses números e várias vidas poderão ser poupadas. Esse é realmente um grande pacto e uma grande campanha. Eu espero que as pessoas se conscientizem da importância de dar certo”, destacou Nalbert.

As personalidades fizeram parte da comissão de frente do lançamento da campanha, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff; o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; a ministra chefe da Casa Civil, Gleisy Hoffman; o campeão Emerson Fittipaldi; e a atriz Ciça Guimarães. Eles assinaram o livro de adesão do Parada e conversaram com a imprensa, após a cerimônia, sobre a importância dessa grande mobilização nacional, em prol da redução do número de mortos não trânsito.

Veja na página do Parada o vídeo gravado com Marcelo Tas sobre a adesão à campanha.

Karoline Souza

Assessoria de Comunicação Social

Ministério das Cidades